PSICÓLOGA MONALYZA MACIEL: ''PRECISAMOS FALAR SOBRE AUTOMUTILAÇÃO OU AUTOLESÃO''

Graduada em psicologia pela Unifavip, a psicóloga Monalyza Maciel (CRP 02/21878) atua na área clínica com psicoterapia individuais e grupais.

A automutilação diz respeito a uma ferida emocional, podendo ocorrer em qualquer faixa etária, mas há um agravante em relação aos jovens, como forma de aliviar o sofrimento, aliviar uma dor tão difícil de expressar ou nomear, provocando a autolesão.

Os casos têm sido cada vez mais frequentes, principalmente no âmbito escolar. A escola, por sua vez, tem um papel central nos casos de notificação, justamente por perceber e notificar os casos. Quando identificados, deve-se acolher esse adolescente e buscar as redes de apoio, como conselho tutelar, CRAS, CREAS e, também, o apoio psicológico.

Mas afinal o que está acontecendo com nossos jovens? Porque se apropriam dessa conduta autoagressiva para manifestar seus sentimentos?

Perguntas como essas são comuns na tentativa de compreender tal comportamento, é muito complexo falar sobre o assunto, mas uma coisa é certa: os jovens precisam ser ouvidos. Na maioria dos casos, relatam a falta de diálogo, principalmente com os pais.

Sinais de alerta para identificação dos casos:

Mudanças bruscas no comportamento;

Falta de interesse em atividades habituais;

Isolamento;

Uso de mangas compridas, mesmo em período de calor;

Uso excessivo de redes sociais e jogos, entre outros.

Esses são alguns dos comportamentos que devem ser observados nos adolescentes, pois representam um risco de sofrimento mental. É preciso falar mais sobre o assunto, realizar ações preventivas, principalmente nas escolas, onde se concentra um maior número de jovens. Os casos identificados não podem ser banalizados, situações como essas não devem ser encaradas como frescura ou exagero a automutilação é um problema de saúde pública.

Do:Blog São Domingos Informa

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