A MEDALHA PADRE ZUZINHA E OS HOMENAGEADOS DE RONALDO PACAS


O vereador e primeiro secretário da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe vai homenagear esse anos Flávio José da Silva (Paulo Duda), Maria Leila Aragão de Moraes e Maria Dalva Diniz Dultra com a Medalha Padre Zuzinha.
A comenda é oferecida aos que conseguiram por seus atos, projetos e iniciativas contribuir para o crescimento de Santa Cruz do Capibaribe. A Medalha Padre Zuzinha representa o reconhecimento dos feitos desses ilustres cidadãos e será entregue em cerimônia na manhã de 29 de setembro de 2015 na Casa Doutor José Vieira de Araújo, na Rua Manoel Rufino de Melo, nº 100 – centro.
Conheça os homenageados de Ronaldo Pacas:
Flávio José da Silva (Paulo Duda)
Nasceu em 7 de março de 1976 na Vila do Pará (Santa Cruz do Capibaribe). Filho de Josefa Gonçalves da Silva, Paulo de Duda foi criado pelos avôs maternos Antônio Gonçalves Siqueira (conhecido Antonio de Duda) e Maria Gonçalves da Silva.
Batizado pelo Padre Zuzinha, Paulo é daqueles santacruzenses que dedica a vida por ajudar os mais necessitados.
Estudou na Escola Intermediária José Quirino da Silva e concluiu o Ensino Médio na Escola Padre Zuzinha.
Começou trabalhar aos 9 anos vendendo água na comunidade do Pará. Primeiro no chamado galão e depois na boa e velha lata.
Depois foi para a agricultura plantar milho e outros cereais. Com 16 anos começou a amizade com Nezinho do Pará (im memoriam) e com ele aprendeu diversas atividades como, por exemplo, dirigir.
Em 1997 assumiu o cargo de assessor do subprefeito da Vila do Para. Naquela época seu Nezinho era o subprefeito, permanecendo no cargo até o ano 2000.
Em seguida começou a vender confecções em outros municípios como Itapetim, São José do Egito além de cidades do Maranhão e Tocantins.
Foi tesoureiro da associação dos moradores da Vila do Pará, em seguida dirigiu a ambulância da vila por 3 anos trazendo os enfermos para Santa Cruz do Capibaribe. Hoje é assistente administrativo da prefeitura na Vila do Pará.
Foi goleiro do Estrelinha do Pará quando fora o campeão em 1996 no Campeonato dos Sítios.
Entusiasta cultural ele está sempre para servir a comunidade da Vila do Pará. Militante da causa cultura, está sempre envolvido nos festejos cobrando das autoridades e dos amigos e iniciativa privada o investimento nos festejos locais.
Quando o assunto é fazer o social Paulo mantém uma bicicleta de som utilizada para os informes como nota de falecimento, eventos e outros anúncios sem custo alguma para a comunidade. A bicicleta tem geralmente as gravações na voz do amigo, vereador Ronaldo Pacas. Vale destacar ainda que a bicicleta é utilizada como ferramenta de difusão dos informes das igrejas evangélicas e católica, sem custo algum para as denominações religiosas.
Maria Leila Aragão de Moraes
Filha de Luiz Francelino Aragão (in memoriam) e Josefa Odete Lins Aragão. Nasceu em Santa Cruz do Capibaribe, PE, aos 30/01/1967. Casou no dia 06/03/1987 com Antonio Henrique Saraiva de Moraes, onde concebeu Gabriela Aragão de Moraes e Ana Emília Aragão de Moraes.
Graduada no curso de Licenciatura Plena em Educação Física - UPE no ano de 1991, especialização em Administração Escolar e Planejamento Educacional - UFPE no ano de 2000. Mestra em Ciência da Educação e Multidisciplinaridade pela FACNORTE no ano de 2015.
Atua na área da educação em Santa Cruz do Capibaribe desde o ano 1991, começando suas atividades como professora na Escola Chapeuzinho Vermelho. Foi aprovada em concurso público do Estado de Pernambuco no ano de 1993 e em concurso municipal de Santa Cruz do Capibaribe no ano de 1994, em segundo lugar e primeiro lugar respectivamente; iniciando suas atividades em entidades pública estadual e municipal.
A partir de 1995 foi promovida a Gestora Adjunta da Escola Estadual José Francelino Aragão.
Na ocasião da inauguração da Escola Estadual Dr. Adilson Bezerra de Souza em 1998 foi convidada pela Diretora da Gerência Regional da Educação, Leyla Gorayebe, para ser a primeira Diretora desta Escola.
No ano de 2002 foi a primeira diretora selecionada e eleita pela comunidade escolar da Escola Professora Maria Lúcia Alves onde permanece no cargo até os dias de hoje e desempenha uma performance de destaque no meio da comunidade educacional pelos resultados alcançados pela escola nas avaliações do SAEPE e SAEB, que resultam nos IDEPE e IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação de Pernambuco e Índice de Desenvolvimento da Educação Brasileira). Essa escola também é destaque nos resultados alcançados no ENEM.
Maria Dalva Diniz Dultra
Filha de Severino Dultra de Souza e Rita Diniz Dultra nasceu em 18 de janeiro de 1962 em Pombal – PB, criada no Sítio Malhada de Pedra em Paulista-PB.
Aos 10 anos de idade, depois de muita insistência com os pais, convenceu os mesmos a deixá-la estudar na cidade de Paulista – PB.
Em razão da distância do sítio para a escola passou a residir na casa do estudante, junto a outros estudantes da zona rural.
Foi babá, doméstica e sempre que podia voltava ao sitio para rever os familiares. Em uma família simples de 5 filhos é a primogênita. Seu sonho maior era concluir os estudos, por saber da importância do conhecimento. E com esse pensamento influenciou e convenceu os irmãos menores a frequentar a escola.
Aos 14 anos convenceu os pais e foram com a família toda para a cidade de São Bento – PB (capital nacional da rede). La trabalhou em uma padaria onde entrava pela madrugada e só saia noite. Mal dava tempo de tomar um banho e pegava os cadernos e ia para a escola onde estudava a noite. Com o emprego conseguiu ajudar a família por muito tempo.
Como sempre fora precoce em tudo, engravidou de sua primeira filha (Aline) aos 18 anos. Casou-se e foi morar em Goiânia (GO). La trabalhou na fabricação e venda de redes em feiras livres.
Em 1995 teve sua segunda filha (Hortência) e mudou em seguida para Manaus (AM), naquela época cidade do progresso. Vendia redes nas comunidades ribeirinhas, onde o único transporte era o barco que percorria por diversos dias os rios do Amazonas.
Separou em seguida e votou para o Nordeste com duas filhas e nada para recomeçar a vida. Juntou a coragem, a força e a fé em um futuro melhor e em caruaru se instalou em 1997, onde trabalhou como gerente de uma fábrica de camisas.
Em 1998 seu irmão Josenildo, que havia conhecido Santa Cruz do Capibaribe e fincado residência, a convidou para vir residir aqui. Estendeu a mão e lhe ajudou a começar seu próprio negócio.
Anos e anos de tentativas, muitos altos e baixos sem nunca desistir. Nos momentos de situação financeira difícil Dalva lutava e sustentava as filha, pois sempre foi pai e mãe ao mesmo tempo.
Em 22 de janeiro de 2006 passou por momentos complicados quando enxergou de perto a possibilidade de vivenciar a maior dor que uma mãe pode suportar. Sua filha Aline fora vitima de um acidente automobilístico, ficando mais de 40 dias em coma no hospital. Desenganada pelos médicos e graças as correntes de oração e fé da família e de dona Dalva Aline superou a situação e hoje está ai par contar a história.
No mesmo ano por indicação de um amigo Dalva montou uma estamparia, que até hoje funciona no bairro Neco Aragão, e com esforço e determinação fez a empresa crescer e gera mais de 20 empregos em nossa cidade. O local é conhecido popularmente por Estamparia de Dona Dalva.
Em 2012 a família é pega de surpresa com a notícia terrível de que Dalva fora acometida com um câncer de mama. Mesmo com a angústia que se assentou na família ela mais uma vez mostrou sua fé e submetendo-se ao tratamento de quimioterapia e radioterapia (com o resultado da perca de uma mama) contrariou os médicos e continuou seu trabalho na empresa.
Hoje curada do câncer dedica parte do tempo para incentivar outras mulheres a persistir e tomar a mesma atitude de enfrentar o problema de cabeça erguida.
Dalva é muito família e sua família é um grande exemplo de união. São 4 irmãos: Zé Dólar, Idinho, Josenildo e Leila. Porto seguro um do outro, sempre juntos e unidos trabalhando com confecção proporcionam mais de 120 empregos na cidade.
Leila é proprietária da camisaria Diniz, Josenildo da camisaria Gudyny, Idinho também confecciona Gudyny e Zé Dólar é representante da Jangadeiro Têxtil.
Dalva produz artigos femininos e masculinos com a marca Cristina Carreiro, em homenagem a sua avó materna que se chamava assim. Mulher guerreira, nunca fraquejou a ponto de desistir, pois a fé em Deus é maior.
´´Todas as nossas derrotas, fracassos, falhas e decepções são ensinamentos que nos fortalecem e nos fazem seguir adiante. Só um louco para viver sem fé e acreditar que não existe nada que possa mudar sua realidade. Faço da fé a chama com que ascendo meus sonhos e com eles realizados agradeço a Deus por me fazer acreditar que sou simples e acima de tudo uma vencedora``. Assim se define Maria Dalva Diniz Dultra.
Do:Blog São Domingos Informa

Nenhum comentário:

Postar um comentário